Os 1400 palestinos massacrados por Israel não deram muitos votos à lider do partido Kadima, Tzipi Livni, nas eleições recentes. Quem ganhou o direito de ficar com o "joystick" do jogo de aniquilação de vizinhos foi uma coalizão mais à direita ainda, liderada por Netanyahu, antevendo que os esforços para a paz na região serão enterrados por um bom tempo. Esta eleição ainda revelou mais um grupamento radical, que ficou em 3° lugar, cuja plataforma é botar todos os árabes para fora de Israel, ou seja, 1/5 da população.
Enquanto por aqui um processo eleitoral é cheio de promessas de melhorias para saúde, habitação, segurança, emprego e saneamento, por lá o que faz sucesso é mostrar quem pega mais pesado com os árabes. Por exemplo, Livni poderia ter usado como slogan "já matei 1400, vou matar muito mais". Netanyahu poderia usar "Palestino bom é palestino morto". Assim como no nosso nordeste temos a indústria da seca, que garantiu séculos de dominação às oligarquias, por lá parece que tem a indústria da aniquilação. Não querem o "Game Over", apenas querem esticar indefinidamente o jogo e manterem a hegemonia na região, garantindo uma mesada dos americanos.
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