Foi necessária muita pressão para a turma do tucano Meireles baixar 1,5% a SELIC na reunião de ontem do COPOM. Apesar de termos hoje a taxa de juros mais baixa da série histórica, ela ainda é a maior do mundo, e se constitui numa teta para os bancos que, ao invés de darem crédito, aplicam em títulos baseados na SELIC.
Com a redução, o governo reduz o serviço da dívida, o que é positivo. Do lado do crédito, dados divulgados hoje mostram que a taxa de juros em 2009 já caiu mais de 7%, mas para o cartão de crédito caiu 1,8% e para as empresas, zero de redução.
Lula disse noutro dia que os governos dos paises capitalistas centrais terão de optar entre salvar os bancos ou salvar as economias, sugerindo a estatização. No Brasil, parece que tudo que se faz é preservar os bancos da crise, mesmo depois de décadas de grandes lucros. Nem os bancos públicos se comportam como instrumentos de política econômica.
Nenhum comentário:
Postar um comentário