Três pessoas de uma família, chegados do exterior, estão em observação com suspeitas da gripe suína. A pandemia no momento é de paranóia, porque os sintomas de febre alta repentina, superior a 38 graus, acompanhada de tosse e/ou dores de cabeça, dores musculares e nas articulações são comuns a várias formas de doença. Qualquer coisa que tenha esses sintomas causará pânico, até as famosas "viroses", comuns na falta de outro diagnóstico médico.
Os embarques de carne suína daqui de Santa Catarina para exportação começaram a ser retardados, pelo surto da gripe e principalmente pela desinformação, já que a carne de porco cozida adequadamente, como no caso dos produtos industrializados com controle sanitário, tem todos os contaminantes mortos pelo calor. Os principais frigoríficos processadores de carne suína e suas cadeias produtivas, que chegam a pequenos produtores familiares, estão em Santa Catarina, e a redução no consumo e exportação trará estragos econômicos.
Em média, a incubação varia de 24 h a 3 dias. O vírus é transmitido pelos porcos infectados às pessoas que tenham contato direto. Ele surge quando o porco mistura vírus de diferentes gripes, inclusive humanas. Uma vez instalado no ser humano, o contágio se dá por contato direto (beijo, respiração) e pode se espalhar principalmente pelo ar, em ambientes de grande concentração. Pode ser tratado por anti-virais como Tamiflu e Relenza, cujo uso preventivo e sem indicação médica é contraindicado. No México, além dos prejuízos ao turismo, eventos esportivos e culturais estão sendo cancelados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário