Sarney enfiou definitivamente os pés em várias jacas. Pululam os escândalos que o arrastam e à ssua família para a execração publica. O último erro foi a censura prévia ao jornal O ESTADO DE SÃO PAULO, expedida por desembargador amigo íntimo de Sarney, para impedir a publicação de mais dados sobre a bandalheira do seu filho, Fernando. Dizem que a pessoa, pouco antes de morrer, vê toda a sua vida passar pelos olhos, e Sarney já está vendo o tempo onde apoiava e era agraciado pela ditadura, onde vigia a censura. A atitude foi rechaçada por donos de meios de comunicação, pela OAB e diversas outras entidades da sociedade civil.
Sarney está se tornando um intocável. Um midas às avessas, que transforma em lama tudo e todos onde toca. E nesta semana recomeçam os trabalhos parlamentares, e a Comissão de Ética terá que se pronunciar sobre as representações contra Sarney. A mídia já planta '"notícias" atribuidas a pessoas da família Sarney e a membros do PMDB que dizem que o velho coronel estaria para entregar o cargo para manter o mandato de senador, a exemplo de Renan Claheiros.
Do jeito que a Globo anuncia como os dois grandes fatos para a semana a Comissão de Ética e a abertura da CPI da Petrobrás, o fim parece estar próximo para Sarney. A direita não quer liquidar Sarney, nem sanear o antro de bandalheira estrutural que é o senado. Sarney é só entrada do cardápio, que tem como prato principal a CPI da Petrobrás, onde alimentam a ilusão de criar um lamaçal para o governo Lula que o faça perder prestígio, crie obstáculos à regulamentação soberana do petróleo da camada pré-sal e viabilize uma candidatura anti-Lula.
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