Mostrando compromisso com a volta do presidente democraticamente eleito de Honduras ao poder, o governo brasileiro operou o retorno clandestino de Zelaya a Tegucigalpa e o abrigou na sua embaixada. A operação de retorno pode ter contado com o apoio das Nações Unidas. Amanhã, terça, Lula abrirá a Assembléia Geral da ONU, e a operação parece ter sido articulada para forçar uma tomada de posição mais firme contra a ditadura militar de fachada civil implantada por um golpe há 3 meses. Uma jogada de mestre, para quem pretende se credenciar a uma vaga no Conselho de Segurança da ONU.
Imagino o que não dirá a nossa direita de plantão, vendo o Brasil se envolver numa operação de contra-golpe militar. Vão chamar de aventura prá pior. Chavez também ficará com ciúmes, já que fez e aconteceu e acabou colocado para escanteio. Tomara que a pressão internacional agora force a uma transição pacífica, e que os gorilas do poder hondurenho não tenham a idéia de invadir a nossa embaixada, que é território brasileiro, agravando mais a situação.
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