A coisa mais positiva a favor da candidatura do Rio às Olimpíadas de 2016 é que o Brasil é o único concorrente que nunca teve esse evento, e a América do Sul nunca ter tido uma olimpíada. No mais, a estrutura e os recursos já disponibilizados por Chicago, Tóquio e Madri. Apesar das paixões à flor da pele, o fato é que temos um excelente marketing, e muito pouca consistência na garantia da realização das obras previstas até 2016.
Ontem o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, ao criticar a proposta de paralização de obras pelo TCU, disse que se fosse para parar tudo por indícios o Brasil deveria acertar com a FIFA que a Copa de 2014 fosse realizada em 2020. Isso poderia até ser usado pelos concorrentes como indício da dificuldade do Brasil cumprir os prazos, e da endêmica corrupção que pode corroer os imensos recursos que serão angariados.
Aqui no Rio rola um clima de Copa do Mundo. Amanhã em Copacabana serão feitos shows desde cedo, concentrando mais de 100 mil pessoas para torcerem pela candidatura da cidade. Se ganharmos, com certeza terá falado mais o poder de convencimento dos nossos lobistas, inclusive Lula, que as nossas eficiências na realização do evento. Até agora não houve uma apuração séria das denúncias de desvios do PAN 2007. Torço para que a gente tenha a sorte de ganhar, e de quebrar o paradigma que contrapõe grandes projetos com pressa por desplanejamento e altos custos por incompetência e corrupção.
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