Negado o "habeas-corpus" pelo ministro Marco Aurélio de Mello, o governador afastado do DF, José Roberto Arruda, passará o carnaval atrás das grades, pois qualquer recurso só deverá ser apreciado pelo pleno da casa, a partir da quarta-feira de cinzas.
Nada de carnaval na Marquês de Sapucaí, nada de Beija-Flor de Nilópolis, Arruda sambou diferente. E agora, se tiver sorte, sairá na quarta, e poderá se juntar ao tradicional bloco "O que é que eu vou dizer em casa", composto por pessoas que cometem excessos durante o carnaval e ficam encanadas até lá. O bloco, tradicional no Rio, tem seu nome baseado numa marchinha de Ataulfo Alves e Miguel Gustavo, gravada em 1947, que fala do povo que se acaba no carnaval.
Como na sala da PF tem TV, um luxo que não é para qualquer meliante, poderá ver o desfile das escolas de samba do Rio comendo pizzas e panetones. Há até quem duvide que ele vai ficar por lá, ou mesmo se está lá na PF, porque não há imagens dele no local, apenas dos carros de vidros escuros entrando. Mesmo sendo o prédio da Polícia Federal afastado do centro da folia, Arruda poderá ouvir ao carnaval de Brasília, que será mais animado com a sua retirada de circulação.
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