A nova campanha eleitoral das organizações Globo traz à luz um texto burocrático, uma instrução interna repassada pelo Ministério do Desenvolvimento Social às prefeituras, onde estabelece regras e procedimentos para 2010, e fala o óbvio sobre 2011, ou seja, que quem estiver à frente do Bolsa Família no período determinará as regras. A Globo deu amplos espaços ao desesperado presidente do PSDB, Sérgio Guerra, e ao filho do Cesar Maia, do DEM, para dizerem que isso é terrorismo eleitoral.
Longe de ser terrorismo, é a verdade. O Bolsa Família é uma ação do governo Lula, bem sucedida, e que certamente será lembrada eleitoralmente, pois melhorou a vida de muita gente e botou crianças na escola. Por ser uma política de um governo, e não de estado, pode ser alterada a qualquer momento, ou mesmo extinta. Faz parte da democracia formal que um governo altere ou elimine medidas administrativas de gestões anteriores e implante as suas, arcando com o preço político por isso.
O que a direita teme é que lhe seja cobrada a coerência com o discurso do estado mínimo, que prevê a redução dos programas sociais para que todo o recurso alavanque a economia do setor privado e a partir da concentração venha a distribuição via "mão invisível" do mercado. Passaram 7 anos chorando a cada ampliação do Bolsa Família, do PROUNI e de um grande elenco de medidas que transferiram recursos governamentais aos mais pobres, e agora querem fazer demagogia, tipo "vamos melhorar o Bolsa Família"? Papo furado: na primeira oportunidade vão acabar com tudo que beneficiou os mais pobres no período Lula, e isso tem que ser dito não num texto burocrático, mas abertamente a todo mundo. Vamos começar por aqui : SERRA VAI ACABAR COM O BOLSA FAMÍLIA!!!! Espalhem.
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