O PAC II prevê ações em seis grandes áreas de investimento para os próximos 4 anos, com dispêndios de quase R$ 1 trilhão por parte dos governos, estatais, economia mista e setor privado, trabalhando articuladamente. Os maiores gastos planejados estão nas áreas de energia (R$ 465,5 bilhões), habitação (R$ 278,2 bi) e transportes (R$ 104,5 bi).
A oposição reclamou de tudo, é claro. Disse que foi só um comício de Dilma. Até aí, é questionável o caráter do ato do ponto de vista eleitoral. Mas dizer que não se pode planejar algo que outros governos venham a fazer, é cair na velha prática das obras paliativas que queimaram recursos durante muito tempo sem resolver grandes problemas. Um exemplo disso é o festival de soluções de faz-de-conta para as enchentes em São Paulo. Piscinões, contenções, dragagens, nada disso deu certo individualmente. Se houvesse um plano mais geral de intervenções integradas talvez a população não sofresse tanto. Para eles, o estado tem que ser mínimo, e essas ações devem ser dirigidas pelo mercado, o que contraria a cultura do planejamento e explica por que nunca fizeram políticas para acabar com problemas básicos de habitação, saneamento e transportes. O improviso faz parte da cultura demo-tucana.
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