O Flamengo atravessa uma crise desde o ano passado. Num time onde alguns fazem o que bem entendem, e o técnico, o vice-presidente de futebol e a presidente vivem evitando tomar medidas disciplinares em nome do clima da equipe, as tensões entre os que suam a camisa e os que passeiam são nocivas. Se o técnico não tem autoridade, e, pior, experiência para tocar um time num ambiente permissivo, aí a coisa vai mais longe ainda.
Para completar, a politicagem também compromete a imagem do clube. Precisou que a CBF reconhecesse o Sport como campeão de 1987 para que o ex-presidente do Flamengo, Márcio Braga, apresentasse uma ata de reunião do clube dos 13 onde o clube pernambucano reconhece o Flamengo também como campeão. Se esse documento aparecesse antes, evitaria o constrangimento ao Flamengo, primeiro time brasileiro a conquistar cinco campeonatos. O pior é que esse documento deveria estar nos arquivos do clube, e não na gaveta de cartolas, que fazem uso da informação privilegiada para negociar politicamente.
Não dá mais para ver Adriano, um bom jogador, se arrastando em campo e batendo um pênalti decisivo displicentemente. Nem para ver um craque como Pet humilhado, assediado moralmente pela direção do clube, pelo técnico e até pelos colegas. Nem a desordem tática forçando Willians e Toró a fazerem as faltas que os fazem colecionar cartões amarelos e vermelhos. E uns e outros correndo como baratas tontas em campo, jogando com raça, mas sem táticas que levem a bons resultados.
A direção do clube e a torcida vão esperar que sejamos desclassificados na Libertadores para pensar em alguma atitude? Pior ainda se nada for feito e formos para o Brasileirão jogando dessa forma bisonha, passando por humilhações até perante times de segunda categoria.
Chora Branquinho! Um dos poucos Petistas que não torce para o Botafogo. Abraço, Lucio.
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