O gol de Luiz Fabiano foi o mais significativo para quem gosta de futebol jogado com disposição, com garra. Lúcio continua jogando muito, auxiliando até na armação de jogadas, e principalmente mostrando vitalidade, força. Desta vez Robinho e Kaká jogaram uns 30% do que podem, e isso desequilibrou o jogo a favor do Brasil. O ataque do Chile parou na defesa bem armada do time do Dunga, e a defesa deu os espaços para a fácil vitória brasileira.
Como aqui em casa a Band não pega bem, tive que ver na Globo com Galvão, que entre outras coisas disse, descrevendo o gol de Luiz Fabiano, que ele "driblou o juiz", ao invés do goleiro. Entre as estatísticas capazes de tirar a Terra do seu eixo de rotação, alguém da equipe de Galvão disse que um dos jogadores era o mineiro que mais jogos tinha pela seleção. Uma estatística interessante mostra que quando Luiz Fabiano, Kaká e Robinho começam o jogo, o Brasil sempre ganha. Prato cheio para supersticiosos.
As quartas de final serão desequilibradas. Jogos dignos de final de Copa, como Brasil x Holanda (que está batendo um bolão e ganhou todas até aqui) e Alemanha x Argentina, e jogos com favoritos (tirando as zebras), como Uruguai x Gana e talvez Portugal ou Espanha x Paraguai ou Japão. Acho que Gana, Paraguai e Japão estão muito longe do nível dos outros participantes dessa etapa. Chuto que uma das vagas das semifinais vai para o Uruguai, que se tudo der certo enfrentará o Brasil e perderá. Na outra chave creio em Alemanha x Espanha, e a final Brasil x Alemanha. Isso, claro, se o Brasil e a Alemanha continuarem crescendo. Caso contrário, vamos ter que aturar a Argentina tricampeã.
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