Imagino o clima de festa que está rolando para os que podem pagar pelas diversões da Copa do Mundo na África do Sul. Pela primeira vez uma Copa teve um show musical antes da abertura oficial em campo, que aconteceu antes do jogo África do Sul x México.
O espetáculo teve gente de todos os continentes e principalmente da África. Destaque para a cantora sul-africana Lira, que cantou o sucesso mundial Pata Pata, da conterrânea Mirian Makeba, com sua voz possante. Também levantou o público o grupo norte-americano Black Eyed Peas, que parecia nervoso, correndo contra o relógio para apresentar cinco músicas. Destaque para a cantora Fergie e sua roupa, ou melhor, para a falta dela. Depois o show amornou e levantou pontualmente para o discurso do bispo Desmond Tutu, um dos líderes da luta contra o "apartheid". No final, a cantora Shakira era mais visual que música, parecendo cantar em "playback". O show terminou com nova apresentação de Lira e tambores.
O ponto negativo foi a exclusividade da Globo na transmissão. Aguentar os comentários de Galvão Bueno sobre história, antropologia, música, política, sociologia, cultura africana, filosofia e outros assuntos onde dá seus famosos palpites e gafes, foi terrível. Ajudado por Fátima Bernardes, teve como maior besteira a tradução de uma campanha exibida em filme, onde participa Pelé, com o tema "1 goal: education for all" como "um gol : educação para todos". Essa campanha destaca a meta do milênio pela educação, e pressiona líderes de todo o mundo para a inclusão de 72 milhões de crianças até 2015. A tradução adequada seria " uma meta: educação para todos". Mas Galvão é Galvão, e o besteirol vai rolar por toda a Copa.
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