Com uma audiência bem distribuída por todo o Brasil de 40 milhões de expectadores, o Jornal Nacional é o principal veículo de manipulação jornalística da grande mídia. Ali se escrevem verdades, constroem-se ídolos e vilões, a partir da locução de William Bonner e Fátima Bernardes. Ontem participou do programa a candidata a presidente pelo PT, Dilma Roussef, que teve 12 minutos de debate com os apresentadores.
O que se viu, entretanto, era um Bonner transtornado, com sangue na boca, inquirindo Dilma sem deixar espaço para que ela respondesse, de modo que a candidata passasse por insegura, gaguejante, incapaz. Teve momento que a Fátima Bernardes chegou a sinalizar para o Bonner como quem diz "deixa a mulher falar", tamanha a sua avidez de cumprir a missão de desmoralizar a candidata de Lula.
Bonner tentou desmoralizar a candidata como despreparada, como fantoche do Lula, como impiedosa com os colaboradores, e enfiar goela abaixo que o Brasil não cresce. Dilma respondeu com relativa calma, soube freiar Bonner respondendo bem, e ainda botou o governo do FHC na berlinda, ao falar do impacto da sua herança maldita sobre o governo Lula. Soube vender bem seu currículo, e frustrou a Globo, que hoje nos seus meios de comunicação fez questão de dizer que ela errou ao falar da Baixada Santista como Baixada Fluminense, e que usou muito o nome de Lula. O jornal O Globo, em meio a muitos poréns, disse que ela foi bem. E foi mesmo, apesar das limitações. Vamos ver como será com Marina e Serra.
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