O Partido Comunista Cubano resolveu demitir 500 mil servidores públicos e orientá-los para a criação de cooperativas e pequenos negócios como empreendedores. E ainda para empregos na iniciativa privada, em especial nas multinacionais que operam na ilha. Cuba tem cerca de 5 milhões de servidores, cerca de 95% da mão-de-obra empregada, enquanto a iniciativa privada tem cerca de 15o mil. A medida, segundo Raúl Castro, é necessária para o equilíbrio do orçamento do governo.
Essas demissões, seguindo declarações de Fidel Castro sobre possíveis erros na condução do estado socialista, agradam aos capitalistas interessados em negócios em Cuba, mais especificamente no aproveitamento da mão-de-obra qualificada e muito barata, competitiva com a da China. Com a vantagem de ficar a 130 milhas da Flórida (EUA).
Tais reformas podem servir de ânimo para a suspensão do embargo americano, prometida em campanha por Obama, que já dura 50 anos, e condena o povo cubano a necessidades. Com a liberação dessas pessoas, que logo estarão desempregadas com o fracasso empreendedor, o capital poderá entrar com tudo, aproveitando esse exército industrial de reserva e as garantias de controle social do estado, a exemplo da China.
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