Nunca na história deste planeta, e até da galáxia, se fez um lançamento de ações com tanto sucesso e tanto dinheiro como hoje na Bovespa. Lula foi pessoalmente lá, não para bater o martelo da privatizãção dos tempos de FHC, Petrobrax e P-36, mas para assegurar os recursos para a exploração do pré-sal que poderão fazer do país uma potência. Desde que não caia nas mãos erradas. Com alguns detalhes de fazer os neoliberais ficarem com os cabelos (exceto Serra) em pé: o governo aumenta a participação acionária na Petrobrás, ou seja, ela se torna menos privada.
O Petrossauro, como chamavam os tucanos nos tempos de FHC, agora é a segunda maior empresa de petróleo do mundo. E pensar que queriam vender a Petrobrás barato, como fizeram com a Vale do Rio Doce, as teles, as elétricas, as siderúrgicas, e quase o BB e a CEF. Veja aqui algumas coisas tristes desse passado que esperamos que não volte mais. Do tempo que o genro do FHC era presidente da Petrobrax...
O capitalismo do mundo inteiro olha para o Brasil com uma ponta de inveja, porque a crise por aí está muito braba. A operação só deu certo, com grandes benefícios à Petrobrás e ao país, porque apesar de Lula ser desacreditado por aqui pelo capitalismo dependente do estado e das boquinhas, esse que ainda sustenta a mídia do tempo da colônia, lá no exterior projetou o Brasil como potência, e principalmente vendeu a credibilidade que faltava a FHC e sua turma.
Enquanto isso, num certo posto de saúde que o Zé Serra fez em algum lugar de São Paulo, com dois veterinários por consultório, chega a preocupar o número de tucanos que chegam a todo o momento na emergência, com os pulsos cortados.
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