Enquanto a Veja faz mais um "furo" de reportagem (uma furada mesmo!) acusando um assessor da Casa Civil de receber propina a duas salas da que era da Dilma pela compra superfaturada do medicamento Tamiflu, da gripe A, em São Paulo os governos tucanos de Alckmin e Serra terão que explicar à Controladoria Geral da União por que pagaram 72% a mais que o mercado pelo creme vaginal Nistatina, malversando verbas da União. A auditoria da CGU também constatou falta de controle de estoques e existência de remédios de validade vencida sendo distribuídos. Vide aqui o relatório e mais detalhes.
A Veja mais uma vez deu um tiro no pé, baseando sua matéria em alguém que ouviu dizer que o funcionário teria dito que achou um envelope com R$ 200 mil na sua gaveta para facilitar a compra do medicamento pelo Ministério da Saúde. O órgão público, por sua vez, jogou uma pá de cal em cima da mentira, publicando nota onde dizem ser da alçada do Ministério a compra do medicamento, que não precisa passar nada pela Casa Civil, e que conseguiram comprar um lote do remédio com uma redução de 76% em relação ao mercado. Ou o lobista é burro, porque pagou propina indevidamente a um esperto que dizia poder interferir, ou mais uma vez a Veja mentiu e deixou todo mundo que se baseou nela para propalar a estória de calças nas mãos.
Já os tucanos vão ter que explicar o superfaturamento, que não será divulgado por nenhum veiculo de imprensa. Uma possível explicação é a proposta do candidato José Serra criar o Programa de Saúde da Mulher... rica. Para elas, tem que ser um creminho especial, que além de matar os micróbios deixe as pererecas chiques perfumadas e hidratadas. Aí tem que ser mais caro mesmo.
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