Estive por 4 dias em Poços de Caldas (MG) e circulei pela região. Uma pesquisa na cidade, publicada num jornal local, dava a preferência do candidato Anastasia (PSDB) sobre Hélio Costa, do PMDB, por uma margem parecida com a média geral, algo tipo 45% a 35%.
Na TV, vi a explicação do crescimento do candidato do PSDB: Aécio Neves, que transfere votos para o atual governador como Lula transfere para Dilma. E vi também por que Hélio Costa afundou: um programa de TV ruim, sem empolgação, amparado nas realizações do governo Lula, mas que na prática não funciona, porque Aécio as capitalizou melhor.
Praticamente não vi campanha de Dilma, a não ser nos cartazes dos candidatos do PT e PMDB aos demais cargos. Tinha mais campanha visível desses partidos que os demais, tanto em Poços como em Caldas.
Nos programas eleitorais, vi o prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, do PSB, defender o voto "Dilmasia", ou seja, Dilma presidente, Anastasia governador. O PSB também defende outro híbrido, o "Pimentécio", que é apoiar ao senado o ex-prefeito de BH, Fernando Pimentel, e o ex-governador Aécio Neves.
Serra praticamente não aparece em propagandas. Para não dizerem que o tucano paulista está sendo rifado por seus companheiros mineiros, a foto acima não deixa mentir. Olhando com cuidado, o nome de Serra está no lado esquerdo, embaixo dos candidatos ao senado da "sua" coligação, que estão ressaltados em itálico. Para quem gosta de jogo de sete erros, procure na foto o nome "PSDB". Tucano? Também não tem, pode ser que no meio da mata atrás do cartaz tenha algum. Foto de Serra? Nem pensar!
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