Quando se dizia que havia uma orquestração entre a oposição brasileira e grupos petroleiros internacionais para derrubar ações da Petrobrás e impedir sua capitalização, para usar politicamente uma CPI para barrar a regulação do pré-sal e outras artimanhas, muitas pessoas não acreditavam. Agora documentos diplomáticos americanos relatam articulações entre José Serra e as oposições com empresas como a Chevron, para evitar a mudança do marco regulatório e permitir a entrega das jazidas a esses grupos.
A Petrobrás fez tudo certinho, e o governo suspendeu os leilões de novas áreas de exploração, dando tempo para que as prospecções continuassem. E o governo aprovou o regime de partilha no lugar do de concessão, que era apoiado pela grande mídia e pela oposição. Serra prometeu a uma representante americana até mudar as regras do jogo, caso fossem aprovadas no congresso por Lula e ele ganhasse as eleições. O entreguista acabou entregue pelo Wikileaks.
Valeu, Wikileaks. A turma da Petrobrax não esperava que a casa caisse assim. Não bastasse a derrota acachapante nas eleições, a denúncia da traição deve jogar a última pá de cal nessa turma. Queremos mais!
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