Mais um ato de soberania brasileira que a mídia traíra não divulga, mas o Wikileaks entrega: o governo brasileiro, diplomaticamente, recusou-se a enviar tropas e outros recursos à aventura militar norte-americana no Afeganistão, feita à revelia da Organização das Nações Unidas.
Em 2008, consultada a chancelaria brasileira pelo embaixador americano Clifford Sobel, o governo de Tio Sam recebeu um polido esculacho do tipo : "o Brasil tem procurado por projetos relacionadosa desenvolvimento, e não aceita apoiar uma força militar estrangeira fora do mecanismo da Nações Unidas."
Quanto aos US$ 5 milhões ao ano que pediu ao governo brasileiro, novamente o Itamaraty foi perfeito ao dizer que os recursos do Brasil para assistência em geral são extremamente limitados e o governo geralmente prefere a assistência técnica para projetos de desenvolvimento social.
Cadê os mervais e mírians , mostrando os "especialistas" em política externa criticando mais essa travessura do governo Lula? É daquelas coisas que é melhor calar que justificar a "obrigação" brasileira com os seus patrões norte-americanos. Lula impediu que jovens brasileiros fossem jogados numa guerra sem sentido, verdadeiro laboratório de armamentos e maldades dos poderosos, onde os nossos seriam cobaias desses experimentos. E, ao invés de ajudar via Embrapa a treinar mão-de-obra na África a plantar com produtividade para matar a fome do povo, mandar R$ 5 milhões para comprar munição para matar inocentes. Questão adicional: e se fossem os demo-tucanos no governo, em quanto tempo começaríamos a receber caixões com os nossos militares mortos "em nome da pátria"?
Enquanto isso os "midíocres" da mídia, principalmente o JN, escondem de seus leitores e espectadores que Cesare Battisti foi condenado a revelia. O JN insiste em reproduzir palavras do governo italiano que o sistema jurídico daquele país é eficiente. Pode ser eficiente mas não é infalível. Na minha humilde opinião não existe sistema jurídico eficiente em lugar algum do mundo. Juízes são homens e homens falham. Já é hora de se começar uma campanha aqui no Brasil contra a extradição de Basttiti.
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