Diante do ataque, sindicatos de todo o país organizaram jornadas de solidariedade e protesto contra a ofensiva do capital sobre os direitos trabalhistas, que não se restringe aos trabalhadores do setor público. Os republicanos têm o apoio de grupos organizados de extrema-direita ligados à facção republicana Tea Party. Na visão deles, os cortes com gastos no serviço público devem significar redução de impostos, beneficiando os mais ricos.
Hoje há manifestações por diversos estados americanos, com ocupações de prédios públicos, e o governador de Wisconsin ameaça chamar a Guarda Nacional para conter os protestos. Já cortou a internet pública, e ganhou o apelido de Mini-Mubarak. Defensores dos direitos civis consideram a escalada anti-sindical dos governos de direita americana ofensiva um risco à democracia.
Recomendo a leitura do artigo do Prêmio Nobel de Economia Paul Kugman, que não é nenhum esquerdista, mas que coloca a luta contra os servidores públicos numa escalada para o fortalecimento de oligarquias nos Estados Unidos, que segundo ele foram responsáveis pela crise financeira, nos moldes do terceiro mundo.
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