Na reunião do COPOM ontem os especuladores apostavam na subida de 0,75% na taxa SELIC, mas o
acréscimo foi de "apenas" 0,5%, o que representará mais alguns bilhões de reais pagos a especuladores a pretexto de freiar a inflação e rolar a dívida pública. Os cortes orçamentários de R$ 50 bi, o reajuste pela inflação do salário mínimo e a tendência de queda dos indicadores da inflação conseguiram, no máximo, segurar os outros 0,25% que o mercado apostava.
Algumas medidas de restrição ao crédito adotadas ainda no governo Lula já estão fazendo efeito, desacelerando o ritmo de consumo e investimentos. Se o COPOM insistir na alta dos juros, poderemos ter um desastroso desaquecimento, retornando os níveis de crescimento a patamares pífios. Pensava que a saída de Meireles daria um pouco mais de governança sobre os juros, mas tudo continua muito parecido, para felicidade de banqueiros e especuladores.
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