Agora que os preços do petróleo subiram, mas não estão proibitivos e podem voltar a patamares anteriores com o fim das crises no Oriente Médio e na Líbia, o governo, que antes dizia que não haveria aumento, agora começa a recuar. Dilma não quer o reajuste. A Petrobrás diz que não reajusta o preço há 9 anos. O pior é que a gente já conhece essa estória: hoje o preço da gasolina está pressionado porque o álcool, que chega a compor 25% da gasolina batizada, está quase 60% acima do preço normal por efeito de sazonalidade. Logo a nova safra entrará no mercado, podendo baixar o preço da mistura, e aí será difícil o grande cartel dos fornecedores e os pequenos cartéis dos sindicatos de postos locais baixarem o preço.
Como somos um país de tolos, farão os reajustes, manterão os lucros das grandes petrolíferas e nós pagaremos a conta dos sobrelucros. Nesta hora não temos centrais sindicais, movimentros sociais nem nenhuma instituição capaz de levar às ruas uma mobilização dos padrões do que fazem os americanos. Por lá, as autoridades e distribuidores têm muito cuidado ao aumentar preços, porque as manifestações de repúdio são muito fortes. E olha que agora que a gasolina chegou à casa dos incríveis US$ 4 por galão (3,785 litros), ou seja, R$ 1,70 por litro...
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