Ontem vi na TV o ministro de Minas e Energia, Edson Lobão, falando da possível redução dos preços dos combustíveis e da necessidade de punição para os cartéis de postos em Brasília e São Luiz. Disse que os combustíveis saem das refinarias há 9 anos com o mesmo preço, e que são as distribuidoras e revendedores que majoram os valores. O Fecombustíveis considerou "graves" e "irresponsáveis" as declarações do ministro, e disse que não há formação de cartéis.
Há 11 anos, a Câmara Distrital do Distrito Federal aprovou lei que proibia os supermercados de terem postos de gasolina, sabe-se lá por quais alegações. Agora o deputado Chico Vigilante (PT) tem um projeto que permite a abertura desses postos, alegando que nos Estados Unidos os preços caíram até 5% com a entrada dos supermercados na concorrência. Isto é fato: Em João Pessoa (PB), por exemplo, abasteci há algum tempo pelo menor preço num supermercado. Aliás, foi o menor preço encontrado numa viagem de Natal a Campina Grande, Caruaru e Maceió. Na foto acima, o posto do Extra no Setor Terminal Norte de Brasília, que está pronto para operar, com equipamentos encaixotados, há pelo menos uns 7 anos.
Há duas semanas a ANP - Agência Nacional de Petróleo - concluiu estudo sobre os preços em Brasília comprovando a combinação de preços entre donos de postos. No dia 5 de maio, o deputado distrital Olair Francisco, do PT do B, declarou ter sido procurado por uma pessoa que dizia ser da Associação Comercial oferecendo propina para tirar da pauta o projeto do deputado Chico Vigilante. A Associação Comercial negou a investida.
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