Tudo isso nas barbas dos órgãos fiscalizadores. O mais interessante é que o Distrito Federal não produz petróleo, não refina gasolina, não produz etanol e paga fretes para tudo isso chegar por aqui, e mesmo assim o cartel impõe um preço inferior aos que vi pelo Rio de Janeiro, que é o maior produtor de petróleo, tem refinarias e produz etanol.
Depois da porta arrombada, com a elevação do preço da gasolina e do etanol porque os usineiros resolveram fabricar mais açúcar aproveitando que o preço no mercado internacional está mais atrativo, a presidente Dilma lançou medida provisória baixando o mínimo de mistura de álcool na gasolina para até 18%, e considerando o etanol combustível estratégico, e não mais um produto agrícola. Agora a produção do combustível poderá ter maior acompanhamento, podem-se estabelecer políticas de estocagem, etc. Não dá para a política energética do país ficar flutuando à mercê da vontade dos usineiros.
No último dia 2, por iniciativa de parlamentares e sindicatos, houve uma mobilização em postos de gasolina onde os motoristas participaram de protesto abastecendo com valores que iam de R$ 0,50 a R$ 1,00, exigindo a nota fiscal. O ato serviu para chamar a atenção da população para os valores escorchantes que estão sendo cobrados no varejo, mesmo com o preço da gasolina estando há 6 anos mantido pela Petrobrás. Novos protestos serão realizados, e devem ser apoiados pela população, como forma de intimidar os donos de postos que participam dessa pouca vergonha.
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