Quem achou que o projeto do LHC (Large Hadron Collider) seria brincar de deus e na prática seria a máquina do fim do mundo, ainda não viu a proposta do projeto europeu ELI (Extreme Light Infrastructure) . Apoiado por 13 países, com bases na Hungria, Romênia e República Checa, o projeto desenvolverá o laser Apollon, 13 vezes mais intenso que os mais potentes atuais, de uso militar. Depois, vários deles darão juntos o próximo passo.
Há até quem diga que a Estrela da Morte, de Star Wars, será brincadeira perto da energia que será concentrada em 2017, fase final do projeto, quando vários lasers convergirão para um ínfimo ponto com 200 petawatts, mais que toda energia produzida na Terra, por um tempo também extremamente curto, criando partículas virtuais detectáveis. A idéia é romper o espaço-tempo e trazer partículas de outras dimensões, se é que entendi o negócio. Alguém dirá que com a abertura do portal dimensional, criaturas malignas emergirão pelo buraco para nos infernizar.
Para que todo esse tempo, dinheiro, expertise e eventual risco num projeto dessa magnitude? O site do ELI diz:
"ELI será o portal para novos regimes na física. Ao mesmo tempo, irá promover novas tecnologias, como a Microeletrônica Relativista, com o desenvolvimento de aceleradores laser compactos fornecendo partículas e fonte de fótons com energias extremamente altas (100 giga eletrovolts). ELI terá um amplo benefício social na medicina, com novos métodos de radiografia e terapia com hadrons. Também contribuirá consideravelmente para a ciência dos materiais com a possibilidade de desvendar e retardar o processo de envelhecimento em reatores nucleares e no meio-ambiente, com a oferta de novos meios de tratar resíduos nucleares"
Ah, bom...
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