O cidadão estava na dele, tentando aprovar projetos fascistas no Rio, como o da proibição de dar esmolas a pobre, e coisas do gênero, no Congresso, quando seu mentor Cesar Maia, o faraó da Cidade da Música, o indicou para ser o vice na chapa de José Serra à presidência no ano passado. Por trás da gentileza, duas certezas: se Indio fosse candidato à reeleição, o filho de Maia, Rodrigo Maia, possivelmente não se elegeria; a outra, a certeza de mandar Indio para a morte política.
Durante a campanha eleitoral, Indio teve sua vida pessoal devassada, falou bobagens que ajudaram a caracterizar Serra como o nefasto candidato da extrema direita, e perdeu feio para a chapa Dilma / Temer. Agora, numa onipresente blitz da Lei Seca carioca, negou-se a fazer o teste do bafômetro e teve a carteira de motorista apreendida. Reconheceu depois que tinha tomado vinho, e só não teve o carro apreendido porque outro motorista, sóbrio, levou o veículo.
É muita maldade com o Indio. Lembra aquele personagem do Jô Soares, que se inspirava no deputado indio Mário Juruna, que tinha um bordão : "Homem branco pega Indio e ó...", fazendo um gesto com os braços que insinuava o mesmo que anos depois ficou explícito na dança do Créu. O inferno astral do Indio carioca vai por aí.
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