O governador Sérgio Cabral, na contramão, xingou os bombeiros, chamou de vândalos, mandou prender, ameaçou demitir, e ainda os ofendeu com um reajuste de 5,58%, muito pouco perto do que se pede. Na hora de abrir a boca para falar que o Rio é um exemplo, é só progresso, que atrai investimentos e está num renascimento, Cabral é ótimo. Passa a imagem do estado rico, generoso. Quando é para pagar aos servidores, chora miséria. Não tem gentileza.
Quando foi para pedir patrocínio da Eletrobrás ao seu clube, o Vasco, não mediu esforços, e conseguiu uma fortuna da estatal. Agora, nem com o Vasco ganhando umazinha, Cabral se sensibilizou para fazer uma bondade com os servidores. Na época não viu nada de errado na estatal ajudar seu moribundo time, que estava na segundona, em troca de favores políticos para conseguir um terreno para a estatal construir um prédio de 44 andares para a sua sede no Rio, descaracterizando a região histórica da Lapa.
Os deputados federais Alessandro Molon (PT-RJ), Protógenes Queiroz (PC do B - SP) e Doutor Aluízio (PV-RJ) conseguiram junto ao Tribunal de Justiça do RJ o habeas-corpus para os bombeiros presos na ocupação do quartel central no último sábado. Mais uma derrota para Cabral, que achava que iria esfriar o movimento com violência e prisões.
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