Dilma teria reclamado com o Ministério dos Transportes da constante elevação de custos das obras, estourando o orçamento, sem controle sobre serviços extras, e prometido mais vigilância sobre o orçamento do órgão.
De um lado, Dilma quer transparência e honestidade nas obras de grande vulto. De outro, seu governo aprova o Regime Diferenciado de Contratações Públicas, com seus orçamentos secretos, feitos em cima de abstrações, já que os projetos só serão feitos depois do valor acertado com o vencedor.
Essa contradição lhe trará muitas dores de cabeça, porque em menos de um ano teremos um festival de liminares por inconstitucionalidade em licitações, fora novas denúncias de corrupção da mídia e dos órgãos de fiscalização. Isso em todas as áreas onde houver obras, não apenas nas da Copa e Olimpíada.
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