No entanto, relatórios do governo norueguês mostram o crescimento da articulação da extrema-direita no país, inimiga do atual governo do Partido Trabalhista. E veio a surpresa: o assassino de 89 meninos e meninas que participavam de uma reunião do Partido Trabalhista era louro e alto, norueguês, católico, e não um barbudo de pele bronzeada seguidor de Maomé, como se esperava preconceituosamente.
Anders Breivik, o atirador, tem 32 anos, entrou no evento vestido de policial com um fuzil automático, e está ligado a grupos de extrema-direita. Momentos antes do seu ataque, uma bomba destruiu a fachada e matou duas pessoas em frente ao prédio do governo onde o primeiro-ministro deveria estar. A ele também é atribuído o ataque à bomba ao prédio do governo, pois foram encontrados mais explosivos em seu poder. Seus perfis nos sites de relacionamento foram bloqueados após os atentados. Já ganhou até referência na Wikipedia.
Neonazistas, neofascistas e outros segmentos de extrema-direita estão se rearticulando em todo o mundo para golpear a democracia e impor seus regimes de ódio e preconceito. No Brasil, no ano passado, a extrema-direita do Brasil apoiou José Serra à presidência, e está por aí, espancando gente por homofobia, racismo, regionalismo, separatismo e intolerância religiosa. O governo brasileiro repudiou o ataque e prestou solidariedade às famílias dos mortos.
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