O "modus operandi" da mídia de direita é formular a denúncia numa revista semanal, imediatamente reproduzida pelo "pool" articulado para causar estragos ao governo. Se não colar, na semana seguinte mandam mais coisas, e assim fazem para ver se derrubam alguém ou deixam o governo acuado. Como no caso do Ministério dos Transportes a própria Dilma já tinha suspeitas, a notícia da Veja do último fim de semana acabou colando.
A presidente afastou quatro executivos e deu sobrevida ao ministro. Depois vieram as denúncias sobre o filho dele, de aumento gritante do patrimônio. Dilma o demitiu, mas ainda deixou a porta aberta para o PR nomear o sucessor, mas colocou o secretário-geral do ministério no cargo.
Como ainda deve ter muita munição nas mãos da mídia sobre falcatruas, começando pelo lançamento de balão-de-ensaio com o nome de Blairo Maggi, o desmatador inveterado de Mato Grosso, Dilma parece esperar o estrago do fim de semana para chegar para o Partido da República e dizer: "Olha, meu povo, vocês são gente boa, apoiam meu governo, votam com a gente, mas estão vendo que não dá para manter o partido de vocês com o cargo". Vamos ver no que dá. Quanto mais podridão aparecer agora, melhor para Dilma se livrar dessas malas (de dinheiro) com discurso moralizante.
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