Como a luta interna vai continuar por lá, e a maquininha de imprimir dólares vai continuar à toda, os governos dos demais paises ficam à vontade para tomar medidas de proteção de suas moedas.
Por que no Brasil seria diferente? Há alguns dias, o Banco Central mandou um recado ao mercado para não especular com dólares em mercados de derivativos. Pouco depois, baixou medida aumentando o IOF sobre essas operações. Hoje o presidente do BACEN, Alexandre Tombini, declarou que deve-se ter cautela ao assumir dívidas em dólares. Traduzindo: vem aí algum tipo de medida para proteger o Real de mais apreciação, com possibilidade de desvalorização do Real até um patamar que reequilibre as exportações.
Não deve ser nada radical, talvez algo em torno de R$ 1,80, mas o recado está dado. Não dá para subir muito, nem rápido, senão a inflação dispara, já que os preços internos estão sendo mantidos pela concorrência predatória dos importados. Se você pensa em viajar ao exterior ou já está por lá, gastando em cartão de crédito, é bom tomar cuidado para depois não chorar na hora da fatura. Para empresas que estão assumindo compras com base em dólares, idem.
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