Como a "ajuda humanitária" da OTAN só vale para proteger os rebeldes, um banho de sangue deverá se seguir à rendição, com a eliminação radical, pelos vencedores, dos defensores de Kadhafi. Pelo menos dos que não se sujeitarem a colaborar com o novo regime, que não terá os quadros suficientes para assumir a administração da máquina pública num primeiro momento, podendo levar o país a uma situação como a do Iraque pós-Saddam. A notícia boa é que mais um tirano se vai. A ruim é que não se sabe exatamente o que vem.
A próxima bola da vez para as potências ocidentais deverá ser o tirano da Síria, Bashar Assad. Enquanto isso, fazem vista grossa para as atrocidades de Israel, que em represália a um ataque de milícias árabes sai matando policiais egípcios dentro do Egito, bombardeia palestinos com violência assimétrica e fica por isso mesmo. Ninguém sabe, ninguém viu.
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