De muito pouco adiantam o jeitão bonachão de Silvio Berlusconi e sua pretensa intimidade no clube dos países ricos da Europa. No último domingo, em Bruxelas, Alemanha e França mandaram o recado duro: tem que fazer cortes na previdência social para ter ajuda contra a crise. A notícia repercute por aqui com protestos de vários partidos e do próprio Berlusconi, mas o pior para os italianos é ver que os primos ricos estão se distanciando do pobre.
Na semana passada, Alemanha e França tentaram interferir na nomeação do presidente do Banco da Itália. Logo haverá conflito de interesses em relação à Líbia, onde a França quer a parte do leão no petróleo, disputando com a Itália. Pelo visto, a Itália entrará logo na espiral de protestos que tomou conta da Grécia, onde o povo não aceita cortes. Na quinta haverá reunião da União Européia e Berlusconi terá que levar a Angela Merkel e Sarkozy uma proposta para aplacar a fome dos mais ricos.
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