- 700 rublos para visitar a parte de armas, jóias, móveis e veículos dos imperadores;
- 350 rublos para visitar o conjunto de igrejas e as áreas livres da fortaleza;
- 500 rublos para visitar a área com tesouros (diamante, ouro, etc).
A conta fácil para converter rublos para reais é: divida por 20 e jogue 20% em cima. O valor total de 1650 rublos, dividido p0r 20, resulta em 82,5, o que acrescido de 20% dá uns R$ 100. Isso é caro? Depende. Já fomos a museu de cera pagando 22 libras e era muito fraco (cerca de R$ 55).
O melhor das peças expostas é que são objetos densos de história, e quem tem interesse aprende muito. Entramos às 10h e saímos às 16h, vendo razoavelmente as coisas, e havia partes em obras que não estavam disponíveis à visitação. Vá disposto, leve água, porque lá dentro não tem café, água ou qualquer tipo de comida à venda. A impressão é de estar visitando um quartel. Se andar fora das calçadas e faixas permitidas, vem um guarda e dá uma apitada e um esculacho em russo.
Câmera e filmadora só terão sentido fora das áreas de exposição. Dentro dos ambientes há câmeras e gente vigiando tudo, e sempre tem um turista sem noção que bate foto com flash e tudo, e acaba ouvindo uma preleção inininteligível na frente de todo mundo. Corra do povo das excursões, porque quando chegam onde você está saem te empurrando. Ou você se antecipa, e fica na neurose deles chegarem perto, ou você deixa eles passarem e vai com calma, até o próximo rebanho chegar.
No mapa que te dão na entrada constam 41 coisas a ver, mas destas há 9 que realmente você pode ir, e o resto praticamente você vê de longe, porque fica preso às áreas permitidas. Também está no preço o audio-guia, com versões em inglês, espanhol, italiano e francês, mas que traz conteúdo apenas de algumas peças por sala. Em cada salão há um terminal de computador onde se pode indicar o local onde está a peça e é apresentada toda a informação.
Saímos de lá com a dimensão do que foi o império russo, de como se unificou, das guerras, das dinastias de imperadores, da onipresença da religião no poder. Na área de tesouros, ficou a impressão de ter visto um material melhor que na Torre de Londres. Diamantes enormes e em grandes quantidades, lapidados ou brutos, e pepitas de ouro de tamanhos impensáveis. Jóias ofuscantes. Da parte das igrejas, a primeira coisa que se pensa é: como é que um regime comunista e ateu manteve todo esse acervo, e na década de 70 gastou dinheiro com a restauração das pinturas?
As lojas de souvenirs têm preços unificados. Têm de tudo do artesanato que se compra nas lojas das imediações da Praça Vermelha, só que mais caro. Compramos um livro sobre o Kremlin e Moscou por R$ 45 que valeu a pena pelas fotos, pelas informações e como check-list para vermos o que há de bom ainda a visitar.
No geral, a imagem que tínhamos era do Kremlin como centro de poder que tensionou metade da humanidade, algo poderoso, militarizado, cheio de mistérios. O que tem lá de governamental é o prédio do Senado, onde mora o Presidente da Federação Russa (Medvedev), um prédio ainda cheio de símbolos do regime dito comunista que serve para reuniões, uma ala de armamentos antigos e, no mais, igrejas e museus. Vale a pena a visita. Fico devendo as fotos porque a internet está muito lenta, e o upload pode levar horas.
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