Como a viagem passou por reprogramação em virtude de cansaço / estresse, a Eslovênia acabou excluída do roteiro, e a Croácia foi mantida, ambos países da ex-Iugoslávia. Ir à costa da Croácia no Adriático, conhecer a Dalmácia, passando por Zagreb para assistir ao concerto de Jean Michel Jarre era o plano. Ir a Dubrovnik, também, mas as dificuldades seriam enormes porque a distância é longa para o tempo disponível.
Por outro lado, Liubliana, capital da Eslovênia, fica a 120km de Zagreb, e o nosso hotel fica em frente à estação ferroviária, e tem vários trens para lá todo dia. Diante da dificuldade de conhecer Dubrovnik sem sacrifício de outras cidades litorâneas, resolvemos deixar de ir por lá e visitar Liubliana.
Pegamos o trem das 9:00h, pagando aproximadamente R$ 110 por duas passagens de ida e volta. Em meia hora o trem chega à fronteira Croácia/Eslovênia e funcionários da imigração e da alfândega eslovenos carimbam passaportes e fazem perguntas sobre o que vamos fazer por lá, e se levamos algo que mereça ser descrito para a alfândega. Dá para notar que ficam meio chateados quando falamos que apenas vamos à capital deles visitar e voltar no mesmo dia, porque chegaram a perguntar por que não ficamos mais, porque há mais coisas a conhecer, etc. Acho que muita gente faz isso, afinal, a distãncia entre as duas capitais equivale à do Rio a Cabo Frio, e Liubliana não tem muita coisa a conhecer.
No território da Eslovênia a paisagem é muito bonita. Numa boa parte os vales profundos lembram o alto da serra de Petrópolis. O traçado da linha do trem segue um rio de águas muito limpas, onde várias pequenas centrais hidrelétricas estão em construção e se espalham indústrias de gesso que felizmente nada poluem. Pelo menos aparentemente. O trem praticamente não para em lugar nenhum.
O trem chegou a Liubliana pontualmente às 11:10h. Na estação ferroviária há um bom serviço de informações que disponibiliza mapas e livretos sobre a cidade e o país. Uma caminhada de 15 minutos é suficiente para chegar à praça Preseren, centro de toda a área histórica e turística. De lá, num raio de 400m se chega a tudo de interessante em termos de prédios e museus, e até o castelo. Apesar de pequena, a configuração do centro histórico com um rio limpo passando pelo meio de tudo, mais os calçadões, muito verde e sem tráfego, exceto bicicletas, com muitos cafés, dão à área um ar de tranquilidade difícil de se ver em outras cidades.
Lugar ideal para sentar num café, tomar uma cerveja e deixar o tempo passar. Do castelo se vê tudo, inclusive a neve nas montanhas que circundam a cidade. Chega-se lá através do plano inclinado que fica ao lado de um mercado de frutas muito variado, pagando-se 6 euros que incluem a subida, descida e visita à torre do mirante e um museu virtual com a história da Eslovênia (20 min). Rapidamente percorremos o centro, paramos num café e resolvemos voltar mais cedo, pegando o trem das 18:35 para Zagreb. Na volta, mesmo ritual na fronteira, só que o pessoal da Croácia se limita a carimbar o passaporte e nem aparecem funcionários da alfândega. Às 20:50 estávamos de volta, sem cansaço, porque os trens são excepcionalmente confortáveis e silenciosos.
Por outro lado, Liubliana, capital da Eslovênia, fica a 120km de Zagreb, e o nosso hotel fica em frente à estação ferroviária, e tem vários trens para lá todo dia. Diante da dificuldade de conhecer Dubrovnik sem sacrifício de outras cidades litorâneas, resolvemos deixar de ir por lá e visitar Liubliana.
Pegamos o trem das 9:00h, pagando aproximadamente R$ 110 por duas passagens de ida e volta. Em meia hora o trem chega à fronteira Croácia/Eslovênia e funcionários da imigração e da alfândega eslovenos carimbam passaportes e fazem perguntas sobre o que vamos fazer por lá, e se levamos algo que mereça ser descrito para a alfândega. Dá para notar que ficam meio chateados quando falamos que apenas vamos à capital deles visitar e voltar no mesmo dia, porque chegaram a perguntar por que não ficamos mais, porque há mais coisas a conhecer, etc. Acho que muita gente faz isso, afinal, a distãncia entre as duas capitais equivale à do Rio a Cabo Frio, e Liubliana não tem muita coisa a conhecer.
No território da Eslovênia a paisagem é muito bonita. Numa boa parte os vales profundos lembram o alto da serra de Petrópolis. O traçado da linha do trem segue um rio de águas muito limpas, onde várias pequenas centrais hidrelétricas estão em construção e se espalham indústrias de gesso que felizmente nada poluem. Pelo menos aparentemente. O trem praticamente não para em lugar nenhum.
O trem chegou a Liubliana pontualmente às 11:10h. Na estação ferroviária há um bom serviço de informações que disponibiliza mapas e livretos sobre a cidade e o país. Uma caminhada de 15 minutos é suficiente para chegar à praça Preseren, centro de toda a área histórica e turística. De lá, num raio de 400m se chega a tudo de interessante em termos de prédios e museus, e até o castelo. Apesar de pequena, a configuração do centro histórico com um rio limpo passando pelo meio de tudo, mais os calçadões, muito verde e sem tráfego, exceto bicicletas, com muitos cafés, dão à área um ar de tranquilidade difícil de se ver em outras cidades.
Lugar ideal para sentar num café, tomar uma cerveja e deixar o tempo passar. Do castelo se vê tudo, inclusive a neve nas montanhas que circundam a cidade. Chega-se lá através do plano inclinado que fica ao lado de um mercado de frutas muito variado, pagando-se 6 euros que incluem a subida, descida e visita à torre do mirante e um museu virtual com a história da Eslovênia (20 min). Rapidamente percorremos o centro, paramos num café e resolvemos voltar mais cedo, pegando o trem das 18:35 para Zagreb. Na volta, mesmo ritual na fronteira, só que o pessoal da Croácia se limita a carimbar o passaporte e nem aparecem funcionários da alfândega. Às 20:50 estávamos de volta, sem cansaço, porque os trens são excepcionalmente confortáveis e silenciosos.
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