Pouco adiantou a prefeitura de Nova Iorque burocraticamente tentar acabar com o movimento Occupy Wall Street proibindo barracas, etc. O movimento continua firme, e agora já se espalha para muitas cidades americanas. Os ativistas se identificam como os 99% prejudicados pelos 1% de ricos que não querem pagar impostos, etc.
Anteontem a comissão suprapartidária que examina o equilíbrio orçamentário, fruto do impasse de agosto, quando quase os EUA deram um calote por falta de complemento de verbas, não chegou a acordo nenhum, e em 2013 deverá haver cortes compulsórios nas áreas de defesa e de gastos sociais. Entretanto, não haverá aumento de impostos, mesmo para os mais ricos, privilegiados na época de Bush.
O que é digno de nota nisso tudo é que em todos os países europeus onde havia movimentos de rua contra a crise, assim que se fizeram eleições as oposições ganharam, não interessando o matiz ideológico. Na Espanha, no último domingo, a direita ganhou com ampla margem, e poderá fazer o que quiser no congresso em nome de combater a crise. Aliás, poderá fazer o que os banqueiros quiserem, pois essa é a nova lógica européia. Os "indignados" da Praça do Sol fizeram algo como o peru votar a favor de ter Natal. Pagarão por isso, mesmo com as terríveis opções eleitorais que dispunham.
No Egito, agora os "indignados" vão às ruas para completar o que começaram, mas pararam porque foram engabelados por uma solução política arranjada pelas potências. Chegaram a comemorar o governo militar / civil de fachada, que deveria fazer as reformas democráticas, etc. Estão pagando com sangue o preço por não terem levado adiante a faxina revolucionária.
Será que teremos o incrível paradoxo de ver os movimentos Occupy alinhando-se com a oposição a Obama, sem a noção de estarem agravando o problema que agora denunciam? A direita milionária americana é a oposição disponível por lá. O que causa tudo isso é a similaridade entre os projetos da direita e os do que sobrou da esquerda. Ninguém questiona mais o capital, e acaba dando nisso. Será que os americanos elegerão um republicano como "solução"?
Anteontem a comissão suprapartidária que examina o equilíbrio orçamentário, fruto do impasse de agosto, quando quase os EUA deram um calote por falta de complemento de verbas, não chegou a acordo nenhum, e em 2013 deverá haver cortes compulsórios nas áreas de defesa e de gastos sociais. Entretanto, não haverá aumento de impostos, mesmo para os mais ricos, privilegiados na época de Bush.
O que é digno de nota nisso tudo é que em todos os países europeus onde havia movimentos de rua contra a crise, assim que se fizeram eleições as oposições ganharam, não interessando o matiz ideológico. Na Espanha, no último domingo, a direita ganhou com ampla margem, e poderá fazer o que quiser no congresso em nome de combater a crise. Aliás, poderá fazer o que os banqueiros quiserem, pois essa é a nova lógica européia. Os "indignados" da Praça do Sol fizeram algo como o peru votar a favor de ter Natal. Pagarão por isso, mesmo com as terríveis opções eleitorais que dispunham.
No Egito, agora os "indignados" vão às ruas para completar o que começaram, mas pararam porque foram engabelados por uma solução política arranjada pelas potências. Chegaram a comemorar o governo militar / civil de fachada, que deveria fazer as reformas democráticas, etc. Estão pagando com sangue o preço por não terem levado adiante a faxina revolucionária.
Será que teremos o incrível paradoxo de ver os movimentos Occupy alinhando-se com a oposição a Obama, sem a noção de estarem agravando o problema que agora denunciam? A direita milionária americana é a oposição disponível por lá. O que causa tudo isso é a similaridade entre os projetos da direita e os do que sobrou da esquerda. Ninguém questiona mais o capital, e acaba dando nisso. Será que os americanos elegerão um republicano como "solução"?
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