A mensagem com o título "CONVIDADA DE "MÉNAGE À TROIS" GANHA NA JUSTIÇA O RECONHECIMENTO DE UNIÃO ESTÁVEL " é mais uma dessas coisas que ficam no limbo entre o absurdo e a remota possibilidade de algum magistrado dar uma sentença original polêmica. A mensagem fala de uma moça que teria conhecido um casal numa casa de swing e passou a ter relação com ambos, e o caso durou por mais de dois anos até descobrirem que ela também estava se envolvendo com a filha de 17 anos do casal. Terminado o caso, a moça teria entrado na justiça pelo reconhecimento da relação estável com o casal e teria ganhado na 13a Vara de Família do Rio.
Já escolado com o monte de bobagens que as pessoas crédulas passam adiante, fiz o primeiro teste consultando o site do Tribunal de Justiça do RJ e descobrindo que o citado juiz não é da 13a Vara de Família. No mesmo site vi que sequer existe esse juiz em qualquer lugar do tribunal. Como o texto fala que a relação teria terminado em outubro de 2010, e dada a morosidade da justiça, a possibilidade do juiz ter se aposentado e não constar na lista é remota. Na pesquisa por autor, de 2010 para cá, ninguém com o nome da pessoa citada em qualquer Vara de Família. O teste definitivo: procurar pelo assunto na internet, descobrindo que um copiou o outro e nenhum citou fonte alguma. O hoax é até bem escrito, com a foto de uma pessoa e tudo, mas é mais uma dessas coisas de gente que abusa da credibilidade dos outros.
Admiro muito você, também por ainda ter paciência para verificar e conferir as boabagens publicadas na Internet.
ResponderExcluirLúcio,
ResponderExcluirGasto esse tempo sempre que posso, porque se a gente quer a verdade, deve colocar o blog a serviço da divulgação dos antídotos. Para ter idéia, mais de mil pessoas já leram no blog sobre a farsa plantada em sites de direita sobre o ex-líder do MST ter espancado uma repórter. Se você abrir os sites mais safados do golpísmo, encontrará lá farto arsenal de mentiras e baixarias que eu tenho o prazer de desbaratar. O sentido é esse, até para bobagens como essa, para que o método não se dissemine.