Os estranhos e frequentes incêndios em favelas em São Paulo parecem uma oportunidade para os interesses imobiliários pressionarem pela liberação das áreas ocupadas. No caso da favela do Moinho, incendiada na semana passada "por uma mulher desequilibrada", segundo o coro da mídia, agora a prefeitura quer a desocupação da área, que era da RFFSA e foi adquirida por dois proprietários. A ocupação já tem mais de 30 anos, há uma ação de usucapião coletiva na justiça mas o forte interesse do mercado imobiliário em tirar de lá a favela para valorizar as áreas circundantes é forte para pressionar o prefeito Kassab a buscar a remoção. Mais em Carta Maior na matéria "Prefeitura de São Paulo aproveita incêndio para desalojar favela do Moinho" e em SP : O mistério das favelas inflamáveis
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