Por muito menos que os americanos fazem na "guerra de libertação do Afeganistão", países ocidentais pediram ao Tribunal Internacional de Haia o enquadramento de alguns países. Obama, claro, não vai, porque a hipocrisia mundial dá carta-branca aos assassinos das grandes potências, e só condena os bizarros ditadores que se colocam entre os capitalistas e os recursos que queiram tomar dos países.
As cenas de soldados americanos mijando nos cadáveres dos afegãos mortos (pouco importa se são talibans, da Al Qaeda, quem quer que seja) são mais um caso se barbárie que as próprias autoridades se apressam a condenar, mas nada fazem para evitar. Assim também foi na prisão de Abu Graib, no Iraque, onde a tortura corria solta, e só foi denunciada porque um bando de soldados sem-noção gravou filme e botou na internet mostrando sua barbárie como se nada de mais estivessem fazendo.
O cinismo vem na forma de notícia também. No Jornal da Globo o apresentador Willian Waack disse que "apesar dessa cena de barbárie, as negociações para conseguir um acordo de paz com os talibans não deverão sofrer abalos, porque eles já estão acostumados com o comportamento selvagem dos americanos". Ou seja, tudo normal em se tratando dos americanos. A Globo alivia tudo, até barbárie, desde que seja daqueles cujos interesses representa. Nos outros, isso é crime.
Noutro dia li um artigo do norte-americano Noam Chomsky intitulado "Um mundo cheio de não-pessoas" onde afirma que existe no mundo uma categoria de "não-pessoas", e nelas enquadra os africanos e os palestinos, que parecem, perante os "civilizados", não ter qualquer direito. Bastaria mais uns dias para Chomsky ampliar seu leque aos afegãos e logo aos iranianos, seres "desprezíveis" diante dos "justos" interesses do capital.
Esse é o governo "democrata" de Obama, que precisa urgente se livrar dessa guerra para ganhar uma eleição. Mesmo que a recomece depois, ou a substitua por outra, como contra o Irã, mais rentável porque tem petróleo. Quem é mesmo terrorista? Literalmente, os americanos mijam no resto do mundo, em pessoas ou não-pessoas vivas ou mortas.
As cenas de soldados americanos mijando nos cadáveres dos afegãos mortos (pouco importa se são talibans, da Al Qaeda, quem quer que seja) são mais um caso se barbárie que as próprias autoridades se apressam a condenar, mas nada fazem para evitar. Assim também foi na prisão de Abu Graib, no Iraque, onde a tortura corria solta, e só foi denunciada porque um bando de soldados sem-noção gravou filme e botou na internet mostrando sua barbárie como se nada de mais estivessem fazendo.
O cinismo vem na forma de notícia também. No Jornal da Globo o apresentador Willian Waack disse que "apesar dessa cena de barbárie, as negociações para conseguir um acordo de paz com os talibans não deverão sofrer abalos, porque eles já estão acostumados com o comportamento selvagem dos americanos". Ou seja, tudo normal em se tratando dos americanos. A Globo alivia tudo, até barbárie, desde que seja daqueles cujos interesses representa. Nos outros, isso é crime.
Noutro dia li um artigo do norte-americano Noam Chomsky intitulado "Um mundo cheio de não-pessoas" onde afirma que existe no mundo uma categoria de "não-pessoas", e nelas enquadra os africanos e os palestinos, que parecem, perante os "civilizados", não ter qualquer direito. Bastaria mais uns dias para Chomsky ampliar seu leque aos afegãos e logo aos iranianos, seres "desprezíveis" diante dos "justos" interesses do capital.
Esse é o governo "democrata" de Obama, que precisa urgente se livrar dessa guerra para ganhar uma eleição. Mesmo que a recomece depois, ou a substitua por outra, como contra o Irã, mais rentável porque tem petróleo. Quem é mesmo terrorista? Literalmente, os americanos mijam no resto do mundo, em pessoas ou não-pessoas vivas ou mortas.
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