Fonte : Desconhecida (recebido por e-mail) |
A Alemanha agora está só. Exigindo comprometimento de todos os demais países da zona do Euro para honrar seus compromissos e manter a Alemanha no topo da cadeia alimentar do capital europeu. Tudo com base no mais rasteiro neoliberalismo, nas receitas do FMI. Nada de keynesianismo. Segundo o jornalista Flávio Aguiar, da revista Carta Maior, um relatório preparado por analistas do Deutsche Bank para o governo alemão no ano passado afirma que os mercados não aceitarão o emprego de políticas fiscais expansionistas do tipo keynesiano para impulsionar a demanda em países com crescimento baixo.
Cortes orçamentários, desmonte de conquistas sociais, esse é o caminho para a Grécia, Espanha, Portugal e outros países que caíram em desgraça perante a sanha da banca internacional e que não terão alternativa para pagar aos rentistas (sair da crise é outra coisa) senão sacrificar seus povos. O governo alemão não aceita bancar o fardo da crise, colocando a culpa nas "gastanças" alheias e evitando emprestar mais dinheiro enquanto suas condições de rendição ao capital bancário não forem aceitas.
A Alemanha agora manda sozinha na economia da Europa, e logo haverá eleições na França que elegerão a oposição, passando a negar apoio incondicional aos planos de Merkel. Isolada, logo a Alemanha se verá na situação de maior sócia porém minoritária na zona do Euro, podendo enfrentar rebeliões como a que já se aproxima na Hungria, onde o assédio da Comunidade Européia exigindo desvalorização da moeda e mais regalias ao capital está sendo contestado até pela extrema-direita (partido Jobbik), que foi às ruas queimar bandeiras da CE e exigir a saída do país do bloco europeu. Em algum ponto essa corda vai arrebentar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário