O escritor norte-americano Alvin Toffer fez fama trabalhando para empresas em busca de tendências de marketing para o futuro. Em 1970, no seu livro "O Choque do Futuro", ele previu a necessidade de computadores pessoais como ferramentas essenciais a uma sociedade de extremas opções de consumo. No passado, havia apenas uma marca, um tamanho, um sabor, uma cor de certo produto. No futuro, ele acertou que haveria uma infinidade de características envolvidas em uma compra. O computador pessoal deveria ajudar nessa seleção, entre outras coisas.
Ao longo de 15 anos tive celulares bons para suas épocas. O Darth Vader, aquele todo preto da Nokia, tinha boa antena e prestava muito no interior do nordeste. Além de servir de arma de defesa pessoal, se fosse jogado como pedra em cima de alguém. Depois foi um outro, bem simples, já na tecnologia GSM, da Nokia, que tinha uma utilíssima lanterna, que me quebrou muitos galhos, além de ser bom para mandar torpedos. Depois foi o Sony Ericsson 750i, já com câmera, luz e muita praticidade. Foi o mais eficiente. Quebrei um, fiz um enxerto com peças de outro, até que finalmente ele ficou "cego", depois de resistir aos meus maus tratos por uns 4 anos.
Comprei então um Motorola Dext, com sistema operacional Android, teclado muito bom, visando usá-lo como plataforma para escrever blog, etc. Não deu certo. A tela sensível ao toque não foi feita para os meus dedos rudes. Era pesado e o formato parecia de um sabonete, e as quedas eram inevitáveis. Troquei uma tela. A câmera, apesar dos 5 MP, era terrível, porque as fotos saíam tremidas, fora de foco, escuras e demorava muito a bater. Não tinha flash. Não servia à necessidade de usar o celular para fazer o blog. O sistema Android, para mim, não fez nenhuma diferença. Felizmente arranjei quem adorasse o aparelho e dei de presente. Fiquei nos últimos meses com um Nokia tipo flip, desses que na minha mão também quebram. Enfim, resolvi partir para uma coisa mais simples. Rede social, blog, essas coisas de internet são melhores de usar no notebook.
Passei boa parte do dia olhando o que o mercado oferece. Coisa de enlouquecer, porque a lista de características que observei 35 quesitos. Isso é um resumo. Observei a existência de alguns patamares de preços para certas características (celulares desbloqueados):
- até R$ 100 - basicão. Liga, manda SMS, toca música, até TV tem nos trazidos (sabe-se lá como) da China.
- de R$ 100 a R$ 200 - pode ter mais de um chip, mas básico como os anteriores. Teclado melhor, tipo QWERTY. Até câmera já tem.
- de R$ 200 a R$ 300 - tudo que os anteriores, mais câmera 1.3 MP, acesso a rede sociais via 2G (queimando créditos da telefonia).
- de R$ 300 a R$ 400 - boa parte dos telefones com mais de um chip de marcas mais consagradas estão nessa faixa. Câmeras em geral de 2 MP, até 3,2 MP. Alguns com tela sensível (touch);
- de R$ 400 a R$ 500 - é a faixa onde o patamar muda. Algumas opções com 3G, touch pad, memórias internas e cartões melhores, baterias de mais longa duração, mapas, sistema operacional Android, mais de um chip, até com opção de troca instantânea de um deles sem desligar o aparelho nem tirar bateria, etc.
A partir daí não pesquisei mais, dada a diretriz de comprar um celular com uma boa câmera, dois chips, numa faixa de preços razoável para não chorar muito em caso de roubo ou quebra. Um celular de guerreiro, resistente, que possa ser sacado com rapidez para pegar fotos e funcione como telefone sem muita complicação. Dois chips para atender às andanças no Rio e Brasília. Quadribanda para pegar com chip de qualquer operadora em todas as regiões do país e até do exterior. Bateria de longa duração. Uma ferramenta de trabalho para o blog , onde pretendo fazer uma nova série com coisas que a gente vê por aí e gostaria de comentar.
No final de tudo, fechei numa referência e quase comprei, mas dei um tempo porque na página do vendedor dizia que não tem flash, apesar da foto do aparelho no mesmo site ter bem nítido o dispositivo. O mesmo aparelho tem preços de R$ 370 a R$ 850 nas principais lojas de departamentos. A semana é boa, porque devem rolar liquidações do Natal. Espero que o celular dure muito para não ter que passar por essa aventura de escolher. Pior que daqui a uns anos a quantidade de requisitos deve ser muito maior.
Ao longo de 15 anos tive celulares bons para suas épocas. O Darth Vader, aquele todo preto da Nokia, tinha boa antena e prestava muito no interior do nordeste. Além de servir de arma de defesa pessoal, se fosse jogado como pedra em cima de alguém. Depois foi um outro, bem simples, já na tecnologia GSM, da Nokia, que tinha uma utilíssima lanterna, que me quebrou muitos galhos, além de ser bom para mandar torpedos. Depois foi o Sony Ericsson 750i, já com câmera, luz e muita praticidade. Foi o mais eficiente. Quebrei um, fiz um enxerto com peças de outro, até que finalmente ele ficou "cego", depois de resistir aos meus maus tratos por uns 4 anos.
Comprei então um Motorola Dext, com sistema operacional Android, teclado muito bom, visando usá-lo como plataforma para escrever blog, etc. Não deu certo. A tela sensível ao toque não foi feita para os meus dedos rudes. Era pesado e o formato parecia de um sabonete, e as quedas eram inevitáveis. Troquei uma tela. A câmera, apesar dos 5 MP, era terrível, porque as fotos saíam tremidas, fora de foco, escuras e demorava muito a bater. Não tinha flash. Não servia à necessidade de usar o celular para fazer o blog. O sistema Android, para mim, não fez nenhuma diferença. Felizmente arranjei quem adorasse o aparelho e dei de presente. Fiquei nos últimos meses com um Nokia tipo flip, desses que na minha mão também quebram. Enfim, resolvi partir para uma coisa mais simples. Rede social, blog, essas coisas de internet são melhores de usar no notebook.
Passei boa parte do dia olhando o que o mercado oferece. Coisa de enlouquecer, porque a lista de características que observei 35 quesitos. Isso é um resumo. Observei a existência de alguns patamares de preços para certas características (celulares desbloqueados):
- até R$ 100 - basicão. Liga, manda SMS, toca música, até TV tem nos trazidos (sabe-se lá como) da China.
- de R$ 100 a R$ 200 - pode ter mais de um chip, mas básico como os anteriores. Teclado melhor, tipo QWERTY. Até câmera já tem.
- de R$ 200 a R$ 300 - tudo que os anteriores, mais câmera 1.3 MP, acesso a rede sociais via 2G (queimando créditos da telefonia).
- de R$ 300 a R$ 400 - boa parte dos telefones com mais de um chip de marcas mais consagradas estão nessa faixa. Câmeras em geral de 2 MP, até 3,2 MP. Alguns com tela sensível (touch);
- de R$ 400 a R$ 500 - é a faixa onde o patamar muda. Algumas opções com 3G, touch pad, memórias internas e cartões melhores, baterias de mais longa duração, mapas, sistema operacional Android, mais de um chip, até com opção de troca instantânea de um deles sem desligar o aparelho nem tirar bateria, etc.
A partir daí não pesquisei mais, dada a diretriz de comprar um celular com uma boa câmera, dois chips, numa faixa de preços razoável para não chorar muito em caso de roubo ou quebra. Um celular de guerreiro, resistente, que possa ser sacado com rapidez para pegar fotos e funcione como telefone sem muita complicação. Dois chips para atender às andanças no Rio e Brasília. Quadribanda para pegar com chip de qualquer operadora em todas as regiões do país e até do exterior. Bateria de longa duração. Uma ferramenta de trabalho para o blog , onde pretendo fazer uma nova série com coisas que a gente vê por aí e gostaria de comentar.
No final de tudo, fechei numa referência e quase comprei, mas dei um tempo porque na página do vendedor dizia que não tem flash, apesar da foto do aparelho no mesmo site ter bem nítido o dispositivo. O mesmo aparelho tem preços de R$ 370 a R$ 850 nas principais lojas de departamentos. A semana é boa, porque devem rolar liquidações do Natal. Espero que o celular dure muito para não ter que passar por essa aventura de escolher. Pior que daqui a uns anos a quantidade de requisitos deve ser muito maior.
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