Circulam pela internet e-mails comparando os preços da gasolina brasileira com a argentina. Nas regiões de fronteira é comum brasileiros pagarem R$ 2,20 no país vizinho, deixando de pagar R$ 2,80 no Brasil. Segundo a Petrobrás, que publicou gráfico comparativo de preços entre diversos países no seu blog, a nossa gasolina é cara por causa dos impostos, mas é mais barata que a da Alemanha, Japão, Reino Unido e Itália. Não cita a Argentina na comparação, mas mostra que China e Estados Unidos têm combustível mais barato.
Já a Argentina cita a Petrobrás Energia, subsidiária da Petrobrás, num processo por suspeita de formação de cartel com outras grandes do setor, como a Repsol-YPF, Shell, Esso e Oil. Segundo as autoridades de lá, o preço do diesel estaria até 30% acima do que seria o valor real, encarecendo os transportes de cargas.
Por lá a privatização neoliberal foi mais a fundo que aqui, e a estatal petrolífera YPF foi privatizada, vendida à espanhola Repsol em 1999 no governo de Carlos Menem. Aproveitando os baixos preços das empresas na crise e as vantagens do governo entreguista, a Petrobrás entrou no mercado de lá comprando até refinarias e fazendo boa presença no mercado de distribuição de combustíveis.
O governo argentino perdeu seu instrumento de ação perante os cartéis com a privatização, e agora amarga com as jogadas que o setor de energia faz pelo mundo. Se no Brasil o cartel corre solto por absoluta falta de operância da ANP, na Argentina a coisa parece não ser conivente com as empresas de petróleo.
Já a Argentina cita a Petrobrás Energia, subsidiária da Petrobrás, num processo por suspeita de formação de cartel com outras grandes do setor, como a Repsol-YPF, Shell, Esso e Oil. Segundo as autoridades de lá, o preço do diesel estaria até 30% acima do que seria o valor real, encarecendo os transportes de cargas.
Por lá a privatização neoliberal foi mais a fundo que aqui, e a estatal petrolífera YPF foi privatizada, vendida à espanhola Repsol em 1999 no governo de Carlos Menem. Aproveitando os baixos preços das empresas na crise e as vantagens do governo entreguista, a Petrobrás entrou no mercado de lá comprando até refinarias e fazendo boa presença no mercado de distribuição de combustíveis.
O governo argentino perdeu seu instrumento de ação perante os cartéis com a privatização, e agora amarga com as jogadas que o setor de energia faz pelo mundo. Se no Brasil o cartel corre solto por absoluta falta de operância da ANP, na Argentina a coisa parece não ser conivente com as empresas de petróleo.
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