Secretaria Municipal de Urbanismo do Rio teve a média de denúncias de obras irregulares subindo de 20 para 100 por dia, depois do desabamento de três prédios no centro da cidade. Até o CREA, que não tem nada a ver com isso, pois só fiscaliza o exercício da profissão de engenheiro, teve o número de denúncias diárias aumentadas de 5 para 170. Quem autoriza , fiscaliza e até embarga obras é a Prefeitura.
Esse pânico é justificado, porque impera a bandalheira nas obras da cidade, e, porque não dizer, em todo o país. Hoje se soube que o Ed. Liberdade, o de 20 andares que caiu e derrubou os outros dois, teve seu projeto inicial aprovado para 15 andares, sem subsolo, que foi feito. Anos depois conseguiram autorização para mais 5 andares, com escalonamento. Por fim, acabaram com o escalonamento e retificaram os andares adicionais com a fachada. Foram feitos reforços estruturais de fundações e pilares? Essas sobrecargas eram previstas no projeto original? Até aqui, ninguém sabe, mas o fato é que a Prefeitura aprovou tudo. E as dezenas de reformas, demolindo paredes, abrindo vãos, etc?
O fato é que vai ser difícil arranjar engenheiros que façam os laudos sobre estabilidade estrutural desses prédios mais antigos e muito mexidos, para respaldar novas reformas, pois praticamente não haverá elementos para analisar, a começar pelos projetos e pelo histórico de alterações. Para os técnicos da Defesa Civil e Secretaria de Urbanismo a cautela também tenderá a indicar muito mais interdições que antes. Na falta das informações para análise pelos engenheiros, ensaios deverão ser necessários, e será difícil encontrar proprietários que paguem seus custos para resgatar a realidade estrutural desses imóveis. Em suma: se as pessoas não suspeitarem e denunciarem, tudo continuará como está.
Esse pânico é justificado, porque impera a bandalheira nas obras da cidade, e, porque não dizer, em todo o país. Hoje se soube que o Ed. Liberdade, o de 20 andares que caiu e derrubou os outros dois, teve seu projeto inicial aprovado para 15 andares, sem subsolo, que foi feito. Anos depois conseguiram autorização para mais 5 andares, com escalonamento. Por fim, acabaram com o escalonamento e retificaram os andares adicionais com a fachada. Foram feitos reforços estruturais de fundações e pilares? Essas sobrecargas eram previstas no projeto original? Até aqui, ninguém sabe, mas o fato é que a Prefeitura aprovou tudo. E as dezenas de reformas, demolindo paredes, abrindo vãos, etc?
O fato é que vai ser difícil arranjar engenheiros que façam os laudos sobre estabilidade estrutural desses prédios mais antigos e muito mexidos, para respaldar novas reformas, pois praticamente não haverá elementos para analisar, a começar pelos projetos e pelo histórico de alterações. Para os técnicos da Defesa Civil e Secretaria de Urbanismo a cautela também tenderá a indicar muito mais interdições que antes. Na falta das informações para análise pelos engenheiros, ensaios deverão ser necessários, e será difícil encontrar proprietários que paguem seus custos para resgatar a realidade estrutural desses imóveis. Em suma: se as pessoas não suspeitarem e denunciarem, tudo continuará como está.
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