Essa é para fazer raiva a quem só pensa que o salário dos empregados subiu demais, esquecendo que olhando pelo outro lado isso significou aumento do consumo e para a economia, o aquecimento do mercado interno que deixou o Brasil fora da crise. R$ 622,00 é muito pouco, mas bem melhor que há 10 anos.
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A política de valorização do salário mínimo levou a um aumento real de 65,96% em dez anos, beneficiando diretamente cerca de 48 milhões de pessoas que têm sua renda vinculada ao valor do piso nacional. Como parte dessa política, o aumento deixou de ser no Dia do Trabalhador, 1º de maio, para passar a vigorar já no primeiro dia do ano.
O novo salário mínimo de R$ 622 vai injetar R$ 47 bilhões na economia brasileira, de acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Em relação ao anterior (R$ 545), o novo valor representa um aumento nominal de 14,13% e real de 9,2% - descontada a inflação estimada para 2011.(...)
A política de valorização do salário mínimo é fruto de acordo firmado entre o governo federal e as centrais sindicais. Desde o início de 2011, a Secretaria-Geral da Presidência da República coordena a Mesa Permanente de Diálogo integrada pelas seis centrais sindicais.
O novo mínimo terá um poder de compra equivalente a 2,25 cestas básicas, calculadas pelo Dieese em R$ 276,31 (mesmo valor de novembro de 2011). Essa relação é a maior desde 1979. Os produtos da cesta básica e suas respectivas quantidades mensais são diferentes por regiões e foram definidos pelo Decreto 399 de 1938, que continua em vigor.
Fonte : Informes PT 04/01/12
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