Cada categoria tem sua moeda de troca, seu trunfo, na hora de fazer uma greve. Os bancários, há alguns anos, ameaçavam parar a compensação e com isso forçavam as negociações. Os carteiros usam a proximidade do Natal para ameaçar parar suas entregas. Trabalhadores das obras da Copa usarão sempre a ameaça de parar e comprometer os exíguos prazos de conclusão de obras. Todas as greves afetam a população, podem ser manipuladas pela mídia do capital, por isso os dirigentes sindicais buscam levar o movimento até o ponto ideal para a negociação.
E os policiais? Escolheram o carnaval como refém. Foram mais ainda em Salvador : decretaram que não haveria carnaval! Caixão e vela preta para eles. Podiam incendiar todas as igrejas, todos os terreiros de candomblé, todo o patrimônio histórico, ter acabado com todos os acarajés, que não teriam o repúdio como o de tentar impedir a maior festa de lá. De deixar os baianos acuados em casa, logo eles, que cultuam a liberdade. Encontraram a repressão a partir do governo federal e o governador Wagner fazendo o papel do "torturador bonzinho", ou seja, é melhor aceitarem o que ofereço senão Dilma irá detonar vocês. A mídia deitou e rolou com o aumento da criminalidade, com as armas expostas em assembléias, com o uso de carros policiais em ações de piquete, etc. Perderam a noção do perigo.
Os policiais do Rio, por sua vez, entraram na onda a reboque e de forma atabalhoada. Marcaram uma assembléia para o mesmo dia que uma liderança foi presa, sem qualquer mobilização nas suas bases. Pior : já com o movimento baiano em declínio, com a repressão crescente e esta tendo todo o apoio da mídia, que divulgou as gravações de conversas que serviram ao desmonte do movimento. Deflagraram uma greve de um segmento de 70 mil pessoas dois dias depois de aprovado pela Assembléia Legislativa um plano de reajustes reais, com apenas duas mil pessoas presentes à decisão. Botando o carnaval e as UPPs como reféns! Previsível o fracasso: prisões por motim, fraca adesão, ódio da opinião pública, derrota. Um retrocesso que fará a PEC 300 ir para a geladeira por mais algum tempo.
E os policiais? Escolheram o carnaval como refém. Foram mais ainda em Salvador : decretaram que não haveria carnaval! Caixão e vela preta para eles. Podiam incendiar todas as igrejas, todos os terreiros de candomblé, todo o patrimônio histórico, ter acabado com todos os acarajés, que não teriam o repúdio como o de tentar impedir a maior festa de lá. De deixar os baianos acuados em casa, logo eles, que cultuam a liberdade. Encontraram a repressão a partir do governo federal e o governador Wagner fazendo o papel do "torturador bonzinho", ou seja, é melhor aceitarem o que ofereço senão Dilma irá detonar vocês. A mídia deitou e rolou com o aumento da criminalidade, com as armas expostas em assembléias, com o uso de carros policiais em ações de piquete, etc. Perderam a noção do perigo.
Os policiais do Rio, por sua vez, entraram na onda a reboque e de forma atabalhoada. Marcaram uma assembléia para o mesmo dia que uma liderança foi presa, sem qualquer mobilização nas suas bases. Pior : já com o movimento baiano em declínio, com a repressão crescente e esta tendo todo o apoio da mídia, que divulgou as gravações de conversas que serviram ao desmonte do movimento. Deflagraram uma greve de um segmento de 70 mil pessoas dois dias depois de aprovado pela Assembléia Legislativa um plano de reajustes reais, com apenas duas mil pessoas presentes à decisão. Botando o carnaval e as UPPs como reféns! Previsível o fracasso: prisões por motim, fraca adesão, ódio da opinião pública, derrota. Um retrocesso que fará a PEC 300 ir para a geladeira por mais algum tempo.
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