O governo espanhol perdeu a noção do perigo. Um dia após a maior greve geral do país em muitos anos, com atos violentos contra a bolsa de valores de Barcelona e confrontos, anuncia um corte orçamentário de 27 bilhões de Euros. Isso significará congelamento dos salários dos servidores públicos e cortes em programas sociais, previdência, etc. Os banqueiros agradecem pela presteza no atendimento às suas ordens, as bolsas sobem, a Troika européia abre champanhe, tudo bem para o capital. E o povo? E os 30% de desempregados? E os 50% de jovens sem perspectiva? A Espanha agora dispara na frente da Grécia e Portugal no ranking do país que terá a primeira grande convulsão social.
A prioridade do governo continua sendo reduzir o déficit para criar superávits fiscais e ter recursos para pagar juros de dívidas, não o desemprego. O autoritarismo está presente nas suas ações. Sequer convocam as centrais sindicais para discutir reformas, como a da previdência, desobedecendo a dispositivos constitucionais. Uma ditadura econômica está se instalando, e greves como a de ontem, que teve 77% de adesão, deverão se repetir e se intensificar, prometem as centrais sindicais. Mesmo com a proposta dos sindicatos de negociar com o governo um Pacto pelo Emprego, os direitistas no poder desprezam qualquer conversação e seguem cumprindo os ditames dos banqueiros.
A prioridade do governo continua sendo reduzir o déficit para criar superávits fiscais e ter recursos para pagar juros de dívidas, não o desemprego. O autoritarismo está presente nas suas ações. Sequer convocam as centrais sindicais para discutir reformas, como a da previdência, desobedecendo a dispositivos constitucionais. Uma ditadura econômica está se instalando, e greves como a de ontem, que teve 77% de adesão, deverão se repetir e se intensificar, prometem as centrais sindicais. Mesmo com a proposta dos sindicatos de negociar com o governo um Pacto pelo Emprego, os direitistas no poder desprezam qualquer conversação e seguem cumprindo os ditames dos banqueiros.
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