Uma poderosa greve geral parou hoje a Espanha. Convocada pelas maiores centrais sindicais - União Geral dos Trabalhadores (UGT) e Comissões Obreras (CCOO), o movimento é uma reação à reforma dos direitos trabalhistas, aprovada no mês passado.
Na verdade, uma reforma para acabar com direitos, imposta pelo FMI, Comunidade Européia e Banco Central Europeu - a Troika. Por trás de tudo, a redução de salários, a destruição de serviços sociais para cortes de gastos e privatizações, para criar condições de pagar juros escorchantes à banca internacional.
O governo direitista de Mariano Hahoy, do Partido Popular, tristemente eleito com o apoio de muitos dos manifestantes da Plaza del Sol que protestavam contra o governo socialista de Zapatero, aprovou no Congresso em 12 de fevereiro um pacote que diz oxigenar a economia espanhola, mas é o pior ataque a trabalhadores já feito na história da Espanha. O ex-primeiro-ministro do Partido Socialista já tinha dado a sua contribuição à patronal com um pacote em junho de 2010.
A reforma individualiza os contratos de trabalho, dificulta negociações coletivas, rebaixa o piso salarial, permite a suspensão de convenções coletivas e direitos em caso de má situação financeira das empresas, cria empregos precarizados, reduz direitos de novos trabalhadores, reduz a indenização por demissão, entre outras coisas. Num país onde metade dos jovens não tem horizonte, essa luta parece que não vai parar por aí.
Na verdade, uma reforma para acabar com direitos, imposta pelo FMI, Comunidade Européia e Banco Central Europeu - a Troika. Por trás de tudo, a redução de salários, a destruição de serviços sociais para cortes de gastos e privatizações, para criar condições de pagar juros escorchantes à banca internacional.
O governo direitista de Mariano Hahoy, do Partido Popular, tristemente eleito com o apoio de muitos dos manifestantes da Plaza del Sol que protestavam contra o governo socialista de Zapatero, aprovou no Congresso em 12 de fevereiro um pacote que diz oxigenar a economia espanhola, mas é o pior ataque a trabalhadores já feito na história da Espanha. O ex-primeiro-ministro do Partido Socialista já tinha dado a sua contribuição à patronal com um pacote em junho de 2010.
A reforma individualiza os contratos de trabalho, dificulta negociações coletivas, rebaixa o piso salarial, permite a suspensão de convenções coletivas e direitos em caso de má situação financeira das empresas, cria empregos precarizados, reduz direitos de novos trabalhadores, reduz a indenização por demissão, entre outras coisas. Num país onde metade dos jovens não tem horizonte, essa luta parece que não vai parar por aí.
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