Ainda estão bem vivas na memória imagens de um documentário sobre o Projeto Manhattan, aquele que reuniu renomados cientistas para desenvolver a bomba atômica, onde num determinado momento de teste todos estavam na sala do experimento, alguns portando extintores de incêndio. Se não fosse a certeza do resultado, pouco adiantaria extintores, porque tudo iria pelos ares. Ou havia uma falta absoluta de noção do que poderia acontecer. Não aconteceu, para felicidade das famílias dos cientistas. Tudo deu certo, para infelicidade das famílias de Hiroshima e Nagasaki, no Japão, varridas do mapa pelos produtos do projeto.
Agora recebi a notícia do disparo do raio laser mais poderoso da história, em laboratório norte-americano. Comecei a ler preconceituosamente, pensando que já seria uma nova arma, e que os caras gastam muito para matar e pouco para fazer as pessoas viverem. Pode até virar uma arma, mas o fim era outro: esmagar átomos de hidrogênio, produzir estrelas ínfimas, de grande energia, confinadas em equipamento que transformarão o calor gerado em energia elétrica. Resumo: fusão nuclear para produção de energia limpa, talvez em escala inimaginável. Se a energia produzida for superior à gasta pelo potente laser, a diferença será útil a eliminar a dependência em relação aos reatores de fissão, as usinas nucleares que temos hoje. Veja aqui a matéria com mais detalhes.
Aí vem novamente a imagem dos extintores. Confio na ciência. Teoricamente, tudo dá certo, mas sempre há riscos na hora de botar em prática o que a academia produz. Assim como o Colisor de Hadrons, do CERN, causa um enorme temor pelo gigantismo do equipamento montado e por eventuais consequências imprevisíveis nos modelos teóricos, se algo der errado num experimento dessa magnitude também pode causar muito estrago.
Tomara que dê certo, pensando na energia e na evolução tecnológica que isso trará para o desenvolvimento de alternativas a combustíveis fósseis, usinas nucleares, etc. . E que o laser não venha a fazer parte de peças militares. Considerando que os EUA podem vir a ter a primazia dessa tecnologia produtora de energia e possuir um laser com potencial militar, a notícia pode não ser muito boa para muitos neste planeta.
Agora recebi a notícia do disparo do raio laser mais poderoso da história, em laboratório norte-americano. Comecei a ler preconceituosamente, pensando que já seria uma nova arma, e que os caras gastam muito para matar e pouco para fazer as pessoas viverem. Pode até virar uma arma, mas o fim era outro: esmagar átomos de hidrogênio, produzir estrelas ínfimas, de grande energia, confinadas em equipamento que transformarão o calor gerado em energia elétrica. Resumo: fusão nuclear para produção de energia limpa, talvez em escala inimaginável. Se a energia produzida for superior à gasta pelo potente laser, a diferença será útil a eliminar a dependência em relação aos reatores de fissão, as usinas nucleares que temos hoje. Veja aqui a matéria com mais detalhes.
Aí vem novamente a imagem dos extintores. Confio na ciência. Teoricamente, tudo dá certo, mas sempre há riscos na hora de botar em prática o que a academia produz. Assim como o Colisor de Hadrons, do CERN, causa um enorme temor pelo gigantismo do equipamento montado e por eventuais consequências imprevisíveis nos modelos teóricos, se algo der errado num experimento dessa magnitude também pode causar muito estrago.
Tomara que dê certo, pensando na energia e na evolução tecnológica que isso trará para o desenvolvimento de alternativas a combustíveis fósseis, usinas nucleares, etc. . E que o laser não venha a fazer parte de peças militares. Considerando que os EUA podem vir a ter a primazia dessa tecnologia produtora de energia e possuir um laser com potencial militar, a notícia pode não ser muito boa para muitos neste planeta.
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