Nesses 20 anos que se seguiram ao fim da União Soviética e ao sistema dito comunista, a "igualitária e socialista" Rússia despontou para o mundo como a cidade com maior número de bilionários. Na lista dos 50 mais ricos da revista Forbes, 15 são russos. Dos 300 bilionários da Europa, 100 são russos.
Todas essas riquezas se formaram em meio ao caos econômico dos anos Gorbatchev / Ieltsin, com orgias de privatizações e aparecimento de fortunas guardadas por altos burocratas ligados aos comunistas e de mafiosos. Para não dar muito na vista que havia "comunistas ricos" anteriormente à queda do sistema, boa parte dos novos-ricos que compraram tudo a preço de banana dizem ter se associado a capitalistas estrangeiros, que teriam entrado com a grana na privataria.
Mexendo numas fotos que tirei em Moscou, fiquei curioso com esse prédio majestoso, o Vienna House, com uma escultura de foguete e uma águia folheados a ouro, que fica próximo ao Boulevard Smolenskiy, área de embaixadas e do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, construído em 2004. Não consegui chegar aos nomes dos arquitetos que o projetaram, mas achei o preço de um apartamento de cerca de 1.500m², com quatro andares, cinco vagas na garagem, heliponto no prédio, com decoração do mesmo profissional que enfeita as casas de Madonna e Elton John. Quinze quartos e seis banheiros, mais 5 dependências sanitárias. Detalhe desnecessário : o metrô Smolenskaya fica a meia quadra.
Preço negociável : US$ 40,888,647, ou no nosso supervalorizado Real com câmbio de US$ = R$ 1,80, temos a bagatela de R$ 73.599.564,60. Essa merreca significa uns R$ 49 mil por metro quadrado para o bilionário russo viver como um Czar. Para se ter idéia do que isso significa em termos de Brasil, no ano passado um proprietário de uma cobertura de 1.200 m² na Av. Vieira Souto, em Ipanema, de frente para o mar, recusou uma proposta de R$ 60 milhões, o que representaria R$ 50 mil / m².
Considerada a valorização no Rio, e que os apartamentos de frente para o mar no Leblon valem mais que em Ipanema, e que o anúncio de Moscou é de 2 anos atrás, a coisa é mais ou menos parecida em termos de preço. A grande diferença é que esse lugar em Moscou não tem praia, nem floresta, nem montanha, fica num lugar que é uma imensa muvuca, cinzento, horroroso, e no inverno a temperatura chega a uns 20 graus abaixo de zero. Mas dá para o Czar botar seus carrões de grife nas garagens e tirar onda em cima dos milhões de russos que viram a qualidade de vida cair para que alguns poucos tivessem muito, muito mesmo.
Todas essas riquezas se formaram em meio ao caos econômico dos anos Gorbatchev / Ieltsin, com orgias de privatizações e aparecimento de fortunas guardadas por altos burocratas ligados aos comunistas e de mafiosos. Para não dar muito na vista que havia "comunistas ricos" anteriormente à queda do sistema, boa parte dos novos-ricos que compraram tudo a preço de banana dizem ter se associado a capitalistas estrangeiros, que teriam entrado com a grana na privataria.
Mexendo numas fotos que tirei em Moscou, fiquei curioso com esse prédio majestoso, o Vienna House, com uma escultura de foguete e uma águia folheados a ouro, que fica próximo ao Boulevard Smolenskiy, área de embaixadas e do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, construído em 2004. Não consegui chegar aos nomes dos arquitetos que o projetaram, mas achei o preço de um apartamento de cerca de 1.500m², com quatro andares, cinco vagas na garagem, heliponto no prédio, com decoração do mesmo profissional que enfeita as casas de Madonna e Elton John. Quinze quartos e seis banheiros, mais 5 dependências sanitárias. Detalhe desnecessário : o metrô Smolenskaya fica a meia quadra.
Preço negociável : US$ 40,888,647, ou no nosso supervalorizado Real com câmbio de US$ = R$ 1,80, temos a bagatela de R$ 73.599.564,60. Essa merreca significa uns R$ 49 mil por metro quadrado para o bilionário russo viver como um Czar. Para se ter idéia do que isso significa em termos de Brasil, no ano passado um proprietário de uma cobertura de 1.200 m² na Av. Vieira Souto, em Ipanema, de frente para o mar, recusou uma proposta de R$ 60 milhões, o que representaria R$ 50 mil / m².
Considerada a valorização no Rio, e que os apartamentos de frente para o mar no Leblon valem mais que em Ipanema, e que o anúncio de Moscou é de 2 anos atrás, a coisa é mais ou menos parecida em termos de preço. A grande diferença é que esse lugar em Moscou não tem praia, nem floresta, nem montanha, fica num lugar que é uma imensa muvuca, cinzento, horroroso, e no inverno a temperatura chega a uns 20 graus abaixo de zero. Mas dá para o Czar botar seus carrões de grife nas garagens e tirar onda em cima dos milhões de russos que viram a qualidade de vida cair para que alguns poucos tivessem muito, muito mesmo.
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