Um amigo russo me mandou um panorama da eleição de lá, já questionando porque Vladimir Putin está cotado para ganhar com mais de 50% dos votos, mesmo tendo havido protestos contra ele em virtude de denúncias de fraude nas eleições legislativas do ano passado. Concordo com a avaliação dele, diante do que pude ver por lá no ano passado.
A resposta para tal votação em Putin é a falta de opções. Putin resgata o discurso dos czares, da Grande Rússia, e faz discurso de Guerra Fria mesmo sendo o candidato dos milionários, e de políticas compensatórias para os pobres. Zyuganov é um comunista velho, identificado com o estalinismo, que terá boa votação a exemplo do que o seu partido conseguiu nas eleições legislativas. Seriam os candidatos mais aceitáveis. Os demais são Zhirinovsky, considerado um palhaço fascista. Prokhorov é um bilionário que nunca esteve na política. Mironov vem com o discurso ficcional de "candidato técnico".
Enfim, entre a volta ao passado do Partido Comunista estalinista e corrupto (de onde sairam tantos milionários e bilionários?) e a fórmula Putin-Medvedev, que resgatou a credibilidade russa como superpotência, viabilizou o capitalismo para os novos-ricos e distribui migalhas aos pobres com o que o país ganha com a venda de gás e petróleo, ficam com o mesmo de sempre, a direita populista.
A resposta para tal votação em Putin é a falta de opções. Putin resgata o discurso dos czares, da Grande Rússia, e faz discurso de Guerra Fria mesmo sendo o candidato dos milionários, e de políticas compensatórias para os pobres. Zyuganov é um comunista velho, identificado com o estalinismo, que terá boa votação a exemplo do que o seu partido conseguiu nas eleições legislativas. Seriam os candidatos mais aceitáveis. Os demais são Zhirinovsky, considerado um palhaço fascista. Prokhorov é um bilionário que nunca esteve na política. Mironov vem com o discurso ficcional de "candidato técnico".
Enfim, entre a volta ao passado do Partido Comunista estalinista e corrupto (de onde sairam tantos milionários e bilionários?) e a fórmula Putin-Medvedev, que resgatou a credibilidade russa como superpotência, viabilizou o capitalismo para os novos-ricos e distribui migalhas aos pobres com o que o país ganha com a venda de gás e petróleo, ficam com o mesmo de sempre, a direita populista.
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